A culpa inconsciente por várias vidas

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Com o advento da Doutrina Espírita, adquirimos conhecimentos importantes, tais como o da reencarnação. Aprendemos, através dela, que experimentamos existências sucessivas, num continuum evolutivo, em que as experiências surgem como ferramentas preciosas, impulsionando o ser à melhoria constante. Nesse processo, a dor pode ser comparada com o advento da febre no vaso orgânico, que assinala algum problema infeccioso que deve ser diagnosticado para que possa ser tratado. Na alma, a dor tem o importante papel de nos alertar sobre algo moral que não vai bem.

Precisamos sair da postura persecutória em que frequentemente nos alojamos, analisando a dor como uma inimiga. Muito ao contrário, ela deve ser vista como oportunidade de conhecimento, de entendimento de nós mesmos, para uma possível melhoria íntima real.

O que acontece é que, viciados nesse ‘mal sofrer’, seguimos acumulando remorsos, distantes ainda do objetivo maior, que é o de aprender com os erros, reparando-os e seguindo adiante, libertos.


Vamos acumulando no psiquismo inconsciente emoções relacionadas à culpa patológica, carregando, em existências posteriores, problemas de difícil solução. Síndromes neuróticas podem estar intimamente ligadas a essas lembranças pretéritas, porém não acessíveis à consciência. Por exemplo: o medo terrível que algumas pessoas apresentam de estar em posição de comando podem refletir erros do passado, quando precisaram lidar com a experiência do poder e faliram, devido à sua personalidade arrogante, abusiva ou intempestiva.

A Doutrina Espírita auxilia-nos sobremaneira na compreensão de todo esse processo, pois nos revela a anterioridade do Ser, onde muitas vezes está a gênese dos desequilíbrios do hoje. Passamos a nos compreender como senhores de nossas ações e tendemos, portanto, à mudança, libertando-nos do remorso patológico e aprendendo a viver com mais responsabilidade. Por essa razão, procure desenvolver o autoconhecimento por meio do estudo da doutrina.


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