O mundo está piorando? Espiritismo esclarece a atualidade.




Você tem a sensação de que o mundo está caótico?

O orador espírita e médium baiano Divaldo Franco, explicou, em conferência no Hangar – Centro de Convenções da Amazônia, por que a Terra passa, desde 1980, pela transição a um mundo de regeneração, momento esperado e anunciado ainda por Alan Kardec no livro A Gênese.

Em entrevista coletiva, antes da conferência, Divaldo Franco destacou que o fim do mundo não está próximo, como afirmam as teorias apocalípticas, baseadas no Calendário Maia.


Depois de um giro pelo mundo, onde passou por 14 países, 26 cidades em 40 dias, o orador espírita ressaltou que vivemos um período de mudanças políticas, religiosas, marcado ainda pelo aumento do uso de drogas e violência, além de distúrbios sexuais. “Tudo isso é sintoma da nova era”, observou.

Para o médium, trata-se de experiências necessárias do processo evolutivo, á previstas nas pesquisas e estudos do próprio decodificador da doutrina espírita, Alan Kardec. Segundo Divaldo Franco, os espíritos ruins não estão mais reencarnando na Terra. Agora habitam planetas inferiores.

A expectativa é de que em um tempo breve a Terra seja palco da reencarnação de espíritos extremamente cultos e inteligentes, que aqui estiveram ainda no século V, no período conhecido como Pré Socrático.

“A tecnologia nos deu muito conforto. A Terra é um planeta jovem, com 14 milhões de anos, ainda ajustando as placas tectônicas. Ainda vamos viver e ver muitas coisas”, realçou.

O orador, que há 65 anos realiza exposições doutrinárias em suas viagens, descreveu que as tragédias coletivas, por exemplo, estão dentro das chamadas “leis de Deus”. Para grande parte da população, as notícias sobre violência assusta porque sempre dão a ideia de que há um aumento indiscriminado. No entanto, Divaldo Franco confirma que não há muita alteração nas estatísticas. O que existe é o efeito da “Comunicação Moderna”. “Recebemos muita informação que nem conseguimos digerir. Mas a média de criminalidade é quase a mesma”, pontuou.


Divaldo Franco diz que é preciso ter cautela quando o assunto é definir data para falar dessa transição. Ele observa que o processo é lento e fixar um momento com um marco ou ponto de partida pode se transformar em uma “aventura perigosa”. “Não podemos esquecer que tudo também está vinculado ao nosso livre arbítrio”, sublinhou.

Para preservar o planeta e evitar catástrofes maiores, ele recomenda cautela em relação ao aquecimento global. E para vencer o mal na humanidade, reduzindo os níveis de violência e o estigma do medo, o segredo é somente um - amar o próximo!

Créditos: União Espírita Paraense
Micheline Ferreira
Jornalista
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