> Cura espiritual
Como agem os médiuns de cura
Daí, portanto, a necessidade de perceber que, ao falar aos médiuns, Kardec se dirige não apenas aos que possuem mediunidade ostensiva, mas também aqueles que, em determinados momentos, por força das circunstâncias, se colocam na posição de canalizadores da ação dos espíritos.
O médium de cura verdadeiro tem uma importância muito grande nas atividades de cura do centro espírita. O fato de ser portador desta mediunidade determina que ele deve exercê-la de forma cuidadosa e desinteressada (valor moral), a que o Espiritismo dá grande destaque. Por isso, não se compreende o comportamento de alguns dirigentes de casas espíritas, que condenam as curas ao ostracismo, como se elas não fossem necessárias ainda nos dias de hoje, tanto quanto o eram na
época do Cristo.
O estudo, pois, desta parte doutrinária, encontra no Livro dos Médiuns as informações sobre os médiuns nos seus aspectos prático e de comportamento moral, que alia o comprometimento do portador da mediunidade com o seu exercício: ninguém possui qualquer tipo de mediunidade por acaso.
Sua existência revela algo anterior, acordado entre o indivíduo e as necessidades de sua trajetória e da evolução de seus semelhantes.
Deixando o Livro dos Médiuns, caímos direto no livro A Gênese, também de Kardec. Ali, principalmente no capítulo XIV, Os Fluidos, encontramos material profundo, de estudo constante. O seu conhecimento, que abrange avaliação e reavaliação permanente, é por si de fundamental importância para aqueles que estão envolvidos com a cura. A simplicidade com que Kardec coloca a questão pode parecer a muitos superficial; uns podem entender que o Codificador não foi a fundo na questão, outros, que faltam informações mais práticas. Essa visão, sem dúvida, poderá desembocar em dois comportamentos, ambos perniciosos: o dirigente ir além fronteiras à busca de processos curativos diferentes; o segundo está relacionado aos poucos resultados práticos que possam estar sendo obtidos no centro espírita com a cura.
Dizer que o Espiritismo oferece uma possibilidade de exercício da cura de forma ampla não significa estar envolvido em nenhuma cegueira de raciocínio. Antes, é uma grande verdade, que pode ser comprovada pela prática continuada e bem conduzida. Em A Gênese, Kardec analisa tudo aquilo que se encontra relacionado no campo da cura: a existência da energia cósmica, a que chama fluidos, a presença fundamental do pensamento (de encarnados e desencarnados, portanto, de médiuns, espíritos, pacientes e participantes, no caso das curas), a participação do perispírito e, finalmente, o que tudo isso tem a ver com as doenças físicas e espirituais e sua influência moral sobre todos nós.
Nas obras subsidiárias, especialmente em André Luiz, vamos encontrar outras informações, também de grande valia para o aprofundamento da questão: além de passar em revista toda a teoria da Codificação, demonstrando por exemplospráticos a sua realidade, este autor espiritual nos coloca em contato com os mecanismos da mediunidade, oferecendo uma visão até então inexistente do desenvolvimento do processo nos dois ângulos da vida: o visível e o invisível. Aqui, porém, é preciso enfatizar que, como qualquer outro autor, André Luiz precisa ser interpretado, e bem para que não sejam as suas palavras tomadas como lei; tidas como definitivas. Principalmente, porque no campo da interpretação cada pessoa pode ter uma visão diferente e julgá-la como a melhor. André Luiz é, como afirma Emmanuel, um repórter do espaço, o que significa um portador de
notícias e informações e não um condutor de leis.
Com isto, fecha-se o círculo para o estudioso e o praticante, no que diz respeito à Doutrina Espírita.
No entanto, o conhecimento se estende às conquistas científicas, que podem ser alcançadas em obras diversas relacionadas com a medicina, como forma de complementar o saber daqueles que se enveredam pelo campo das curas. Não se confunda a busca desses conhecimentos com a introdução nas casas espíritas de métodos e processos que nada têm a ver com a Codificação.
O médium de cura verdadeiro tem uma importância muito grande nas atividades de cura do centro espírita. O fato de ser portador desta mediunidade determina que ele deve exercê-la de forma cuidadosa e desinteressada (valor moral), a que o Espiritismo dá grande destaque. Por isso, não se compreende o comportamento de alguns dirigentes de casas espíritas, que condenam as curas ao ostracismo, como se elas não fossem necessárias ainda nos dias de hoje, tanto quanto o eram na
época do Cristo.
O estudo, pois, desta parte doutrinária, encontra no Livro dos Médiuns as informações sobre os médiuns nos seus aspectos prático e de comportamento moral, que alia o comprometimento do portador da mediunidade com o seu exercício: ninguém possui qualquer tipo de mediunidade por acaso.
Sua existência revela algo anterior, acordado entre o indivíduo e as necessidades de sua trajetória e da evolução de seus semelhantes.
Deixando o Livro dos Médiuns, caímos direto no livro A Gênese, também de Kardec. Ali, principalmente no capítulo XIV, Os Fluidos, encontramos material profundo, de estudo constante. O seu conhecimento, que abrange avaliação e reavaliação permanente, é por si de fundamental importância para aqueles que estão envolvidos com a cura. A simplicidade com que Kardec coloca a questão pode parecer a muitos superficial; uns podem entender que o Codificador não foi a fundo na questão, outros, que faltam informações mais práticas. Essa visão, sem dúvida, poderá desembocar em dois comportamentos, ambos perniciosos: o dirigente ir além fronteiras à busca de processos curativos diferentes; o segundo está relacionado aos poucos resultados práticos que possam estar sendo obtidos no centro espírita com a cura.
Dizer que o Espiritismo oferece uma possibilidade de exercício da cura de forma ampla não significa estar envolvido em nenhuma cegueira de raciocínio. Antes, é uma grande verdade, que pode ser comprovada pela prática continuada e bem conduzida. Em A Gênese, Kardec analisa tudo aquilo que se encontra relacionado no campo da cura: a existência da energia cósmica, a que chama fluidos, a presença fundamental do pensamento (de encarnados e desencarnados, portanto, de médiuns, espíritos, pacientes e participantes, no caso das curas), a participação do perispírito e, finalmente, o que tudo isso tem a ver com as doenças físicas e espirituais e sua influência moral sobre todos nós.
Nas obras subsidiárias, especialmente em André Luiz, vamos encontrar outras informações, também de grande valia para o aprofundamento da questão: além de passar em revista toda a teoria da Codificação, demonstrando por exemplospráticos a sua realidade, este autor espiritual nos coloca em contato com os mecanismos da mediunidade, oferecendo uma visão até então inexistente do desenvolvimento do processo nos dois ângulos da vida: o visível e o invisível. Aqui, porém, é preciso enfatizar que, como qualquer outro autor, André Luiz precisa ser interpretado, e bem para que não sejam as suas palavras tomadas como lei; tidas como definitivas. Principalmente, porque no campo da interpretação cada pessoa pode ter uma visão diferente e julgá-la como a melhor. André Luiz é, como afirma Emmanuel, um repórter do espaço, o que significa um portador de
notícias e informações e não um condutor de leis.
Com isto, fecha-se o círculo para o estudioso e o praticante, no que diz respeito à Doutrina Espírita.
No entanto, o conhecimento se estende às conquistas científicas, que podem ser alcançadas em obras diversas relacionadas com a medicina, como forma de complementar o saber daqueles que se enveredam pelo campo das curas. Não se confunda a busca desses conhecimentos com a introdução nas casas espíritas de métodos e processos que nada têm a ver com a Codificação.
Créditos: Wilson Garcia - Portal do Espírito
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