A visão espírita da cremação

Imagem: Google
Os laços que unem o espírito ao corpo se desfazem lentamente. De uma forma geral todos sentem essa transição que se converte num período de perturbações variando de acordo com o estágio evolutivo de cada um. Para alguns se apresenta como um bálsamo de libertação, enquanto que para outros são momentos de terríveis convulsões. O desligamento só ocorre quando o laço fluídico se rompe definitivamente.


Diante da Nova Revelação apresentada pela doutrina dos espíritos e levando-se em consideração a perturbação que envolve o período de transição, questionou-se: cremando o corpo como fica a situação do espírito? Consultado, o mundo espiritual assim se expressou: “É um processo legítimo. Como espírito e corpo físico estiveram ligados muito tempo, permanecem elos de sensibilidade que precisam ser respeitados”. Essas palavras revelam que embora o corpo morto não transmita nenhuma sensação física ao espírito, porém, a impressão do acontecido é percebida por este, havendo possibilidades de surgir traumas psíquicos. 

Embora a Inumação continue sendo o processo mais utilizado, a milenar cremação, por muito tempo esquecida, voltou a ser praticada nos tempos modernos. Este procedimento vem se difundindo amplamente até em função da falta de espaço nas grandes cidades. Com o crescimento da população as áreas que outrora seriam destinadas a cemitérios tornaram escassas.

Segundo a ótica espirita, o tempo de desencarnação (separação entre perispírito e o corpo físico) varia a cada caso e depende de muitos fatores, assim não se pode tomar esse valor de 3 dias como exato, e sim como sugestão de tempo médio. Possivelmente, originou-se em 1971, quando Chico Xavier, no primeiro Pinga-Fogo, transmitido pela extinta Rede Tupi, São Paulo, citando Emmanuel, recomendou que deveríamos esperar, pelo menos, 72 horas antes de se iniciar o processo de cremação.



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